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Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
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Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
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VÍDEO: saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
Programa criado em 2011 para homens agressores de mulheres já atendeu 120 pessoas na Capital, com somente uma reincidênc
Em funcionamento desde novembro de 2011 na Justiça gaúcha, o Grupo Reflexivo de Gênero (vídeo acima) já recebeu 120 homens envolvidos em processos judiciais por agressões contra mulheres em menos de três anos, com apenas um caso de reincidência. Reunidos em uma sala no quinto andar do Foro Central de Porto Alegre, eles são tratados coletivamente em terapia, cuja finalidade é fazer com que os agressores compreendam os crimes que cometeram e não voltem a agir com violência. A maioria frequenta por ordem do juiz.
São 12 encontros semanais, com duração de três horas, onde os homens são convidados a falar e trocar experiências entre si, sob orientação da psicóloga e mediadora judicial Ivete Machado Vargas, 47 anos. Ela faz intervenções pontuais e estimula os envolvidos a refletir os motivos de estarem ali. A juíza Madgéli Frantz Machado, do 2º Juizado de Violência contra a Mulher, acompanha os grupos e faz visitas periódicas.
Em 2014, as mulheres também passaram a ser atendidas nos mesmos moldes. O tratamento de homens agressores está previsto na Lei Maria da Penha, em vigor desde 2006, mas apenas o Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins cumprem a determinação no Brasil, além do Rio Grande do Sul. O objetivo da Justiça gaúcha é que o grupo seja levado para outras comarcas e que se institucionalize. Se você quer conhecer mais, ligue para (51) 3210-6668, ou escreva para frpoacentvdsm@tj.rs.gov.br e frpoacent2jvdsamm@tj.rs.gov.br.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/07/video-saiba-como-a-justica-gaucha-recupera-agressores-de-mulheres-4548758.html
Ana- Bom inicio PaDawn
- Mensagens : 512
Data de inscrição : 09/07/2014
Localização : Porto Alegre - RS
Re: Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
Eu acredito em grupos como este, acredito que ninguém nasce agressor, e sempre acho que o melhor caminho é o do "reconhecimento" por parte de quem agride... reconhecimento de padrão errôneo, reconhecimento de que existem outras formas de vivencia...
Infelizmente nosso sistema legal e jurídico é mero paliativo para um problema muito mais amplo... o problema social e cultural... enquanto não existir a inversão destes valores... o final de qualquer problema será via de regra a judicial...
Infelizmente nosso sistema legal e jurídico é mero paliativo para um problema muito mais amplo... o problema social e cultural... enquanto não existir a inversão destes valores... o final de qualquer problema será via de regra a judicial...
Si Cal- Mensagens : 218
Data de inscrição : 11/07/2014
Localização : São Paulo
Re: Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
por um peso cultural, meninos abusados na maioria das vezes ñ relatam e/ou ñ buscam ajuda para superar o trauma...
e o resultado disto é este pois, segundo pesquisas, 80% dos abusadores foram abusados na infância...
é um ciclo vicioso que sem soluções alternativas ou praticas , que saiam do papel, ñ veremos mudanças tão cedo infelizmente ..
e o resultado disto é este pois, segundo pesquisas, 80% dos abusadores foram abusados na infância...
é um ciclo vicioso que sem soluções alternativas ou praticas , que saiam do papel, ñ veremos mudanças tão cedo infelizmente ..
Ana- Bom inicio PaDawn
- Mensagens : 512
Data de inscrição : 09/07/2014
Localização : Porto Alegre - RS
Re: Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
Muito interessante a proposta!
Ro Samy- Mensagens : 71
Data de inscrição : 11/07/2014
Re: Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
Eu assisti ao vídeo e notei uma fala desses homens ainda muito voltada para a lei, ou seja, me passou a impressão de que eles estão ali como uma espécie de "atenuação da pena", ou algo do tipo, que será levado em conta no caso de julgamento.
É um trabalho de formiguinha, mas que apresenta resultados positivos, só houve uma reincidência.
O cuidado, acho que deve ser tomado para que não se banalize, pois óbvio que nem todo agressor mostra boa vontade em refletir ao menos o porquê quando agrediu uma mulher. Senão, daqui a pouco ouvirá-se algo como: "ah, cara, que é isso, frequenta umas sessõezinhas de terapia, vai lá, bate um papo com a psicóloga, que já vai te ajudar na frente do juiz".
Óbvio que fazer algo é melhor que nada fazer.
Mas o acompanhamento tem que ser contínuo, por pelo menos alguns meses depois de concluídas as sessões iniciais.
É um trabalho de formiguinha, mas que apresenta resultados positivos, só houve uma reincidência.
O cuidado, acho que deve ser tomado para que não se banalize, pois óbvio que nem todo agressor mostra boa vontade em refletir ao menos o porquê quando agrediu uma mulher. Senão, daqui a pouco ouvirá-se algo como: "ah, cara, que é isso, frequenta umas sessõezinhas de terapia, vai lá, bate um papo com a psicóloga, que já vai te ajudar na frente do juiz".
Óbvio que fazer algo é melhor que nada fazer.
Mas o acompanhamento tem que ser contínuo, por pelo menos alguns meses depois de concluídas as sessões iniciais.
Alice Moura- Mensagens : 341
Data de inscrição : 15/07/2014
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Saiba como a Justiça gaúcha recupera agressores de mulheres
Alice Moura escreveu:Eu assisti ao vídeo e notei uma fala desses homens ainda muito voltada para a lei, ou seja, me passou a impressão de que eles estão ali como uma espécie de "atenuação da pena", ou algo do tipo, que será levado em conta no caso de julgamento.
É um trabalho de formiguinha, mas que apresenta resultados positivos, só houve uma reincidência.
O cuidado, acho que deve ser tomado para que não se banalize, pois óbvio que nem todo agressor mostra boa vontade em refletir ao menos o porquê quando agrediu uma mulher. Senão, daqui a pouco ouvirá-se algo como: "ah, cara, que é isso, frequenta umas sessõezinhas de terapia, vai lá, bate um papo com a psicóloga, que já vai te ajudar na frente do juiz".
Óbvio que fazer algo é melhor que nada fazer.
Mas o acompanhamento tem que ser contínuo, por pelo menos alguns meses depois de concluídas as sessões iniciais.
Meses??? Acho q anos, eh muito dificil mudar um doente quase q da noite para o dia. Sou meia descrente quanto a este tipo de recuperação. Eu não confiaria nesse tipo de "homem".
baunilha- Mensagens : 17
Data de inscrição : 16/07/2014
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