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Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
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Alice Moura
Ana
6 participantes
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Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
“João, estou namorando faz dois meses. Dia desses brigamos. Não, pera. Não foi bem uma briga. Foi mais uma DR. O negócio é que no meio da conversa, ele soltou que achava que eu podia melhorar um pouco no sexo… Fiquei sem reação. E confesso que vermelha por dentro. Em desespero. Não dormi bem. Estou me cobrando e agora, quando vamos transar, fico nervosa tentando descobrir o que fazer pra melhorar, mesmo sem saber se eu deveria mesmo ter que melhorar.
Mas calma, antes de julgar meu namorado, deixa eu explicar melhor: ele não falou isso de um modo bruto. Ele foi sutil. Foi quase doce. Quase envergonhado. Mas, em resumo, foi o que ele disse e o que eu entendi. Ele quer que eu me solte mais. Ele se incomoda, por exemplo, que eu goze pouco com penetração. Sim, contei a ele que eu raramente gozo assim. Acontece, João, que eu tenho essa dificuldade desde sempre. Com alguns caras, é um pouco mais fácil. Com ele tá na média. Mas a média e o fato são que dificilmente eu gozo por meio da penetração. E vou te falar: não é um desastre como parece. Eu curto muito o que sinto quando transo mesmo sem gozar. Talvez ele não entenda, mas aposta que no seu blog muitas vão entender: a gente sente coisas que não são bem uma gozada, mas rola um prazer sim.
Um segundo ponto nessa questão é que eu imagino o sexo como uma conquista de intimidade. Me assustei com a pressa dele em querer um sexo totalmente solto. Eu acho que as coisas vão melhorando com o tempo. Vamos aprendendo do que gostamos, do que ele gosta, o que funciona entre os dois. Por exemplo: já tive namorado que chupava meus seios de forma deliciosa. Outros deixavam meu peito dolorido. Uns são mais brutos. Outros, muito delicados. De modo que com cada um eu acabo sendo um pouco aquilo que cada um me faz ser. E acho que com eles também. Penso no sexo como uma soma. Os dois vão se aproximando, vão chegando num denominador comum. Às vezes, isso é rápido. Em outras vezes, isso demora mais.
Faço aqui um mea culpa: assumo que tenho algumas travas no começo da vida de casal ou mesmo na primeira transa com um casinho. Não me sinto bem em permitir tudo de vez, sabe?
Posso ser mais detalhista?
Por exemplo: no sexo oral, não gosto de engolir. Tenho um pouquinho de vergonha de transar com a luz acesa. Não sou das que geme mais alto. Não curto o meia nove. Mas acho que, de resto, topo tudo.
Enfim, o ponto aqui é que meu namorado não está satisfeito. Acho natural a conversa, já que existe aí um esforço para que a gente melhore. E eu estou satisfeita com ele. Acho. Na verdade, não diria nem satisfeita. Diria que estou segura de que o sexo vai melhorando com o tempo. E estamos melhorando, me parece. Ou não?
O que quero te perguntar é: como melhorar no sexo? Aliás, está certo ele me pedir pra melhorar? O que eu deveria ter respondido?”
*****************
O QUE RESTA DIZER?
Meninas, 7 a 1.
A cartinha acima é um 7 a 1 coberto por um lençol de intimidade.
Milhões de coisas por baixo desse lençol.
O que dizer? Dizer, em primeiro lugar, que depende. Acho natural um casal conversar. Acho ainda mais natural um casal conversar sobre tudo aquilo que pode melhorar. Mas acho mais natural ainda ter sempre um tom a mais de delicadeza na vida. E o namorado da nossa amiga aí de cima parece ter gastado todo o estoque. Porque ao falar ele esquece que a grande conversa na cama é a conversa que se dá sem palavras, no gemido, no gesto, na vontade.
Mas estou adiantando.
Vou ao começo.
O SEXO REVISTO
O sexo, meninas, visto de cima, de lado, de longe, é mesmo um troço meio ridículo. Dia desses, falando com um amigo, o amigo disse:
- João, sabe de uma coisa engraçada?
Eu disse que não sabia.
Ele disse:
- Você já se viu transando?
Eu pedi que ele desenvolvesse. Ele desenvolveu:
- Então, eu gosto de filmar quando eu trepo. Mas acho que gosto por saber que filmei e que a coisa é meio proibida e… sei lá. Eu percebi que eu nunca assistia. Daí, fui ver um dia. E, Deus do céu: é ridículo. Absolutamente ridículo. Sério. Aguentei tipo uns três minutos. Daí desliguei e fui refletir sobre a vida…
A verdade, meninas, é que o sexo não resiste à menor análise. E por isso mesmo, menos análise.
Por isso mesmo, o namorado da leitora lá do topo faz tudo errado. Ao falar, ele desembesta uma torrente de culpa quando não há culpa.
Por isso mesmo, o sexo é uma história que evolui, em que os dois vão aprendendo, em que os dois chegam a um ápice, em que há dias melhores e dias piores.
Por isso mesmo, o sexo é uma história sem história. Cada vez uma coisa. Cada casal, um jeito.
Por isso mesmo, melhorar no sexo é piorar no sexo.
Por isso mesmo, pensar demais é fazer de menos.
E por isso mesmo, sou a favor das conversas francas… Repito que sou. Sou mesmo. Acho que tudo deve ser falado. Mas o falar exige um cuidado. E o cuidado é não desovar no outro aquilo que é a dois.
Meninas, quero me golear com germânicas verdades: sou a favor de falar, sou a favor das conversas, sou a favor da franqueza. Mas mais ainda a favor das conversas francas silenciosas.
A dois, muito menos do que exigir do outro, a grande beleza é acertar a dois, errar a dois, gozar a dois, gozar um primeiro e o outro depois, não gozar, rir e inventar e repetir.
O que quero dizer?
Quero dizer que estranho um pouco tudo isso que a leitora relata. Digo mais: digo que estranho esse namorado que em dois meses levanta um exame sobre a vida sexual do casal. Estranho essa namorado que faz da cama um divã.
Mas perdoai, ele não sabe o que faz.
PENSAR EM NÃO PENSAR
O que eu diria, a leitora me pergunta? Eu diria que há algo errado em falar aquilo que se pode resolver sem falar. E que jogar em um dos lados o peso e a meta de melhorar é um princípio de fim.
Abro o parêntese: sou a favor das conversas em voz alta quando as conversas em voz alta não são cobranças, quando as conversas faladas são abertas e doces e curiosas. Quando elas permitem aos dois dizer aquilo que querem e não querem sem o tom triste da cobrança por algo melhor vindo do outro. Fecho o parêntese.
…
Se há alguma coisa a ser dita pra que o sexo seja melhor é dizer que nada pode ser dito pra que o sexo seja melhor. Porque, como disse, de longe, visto de cima, de lado, o sexo é um troço ridículo. Ele só sobrevive naquele momento, naquela cama.
O bom sexo é o sexo mais ridículo. É aquele em que a gente não pensa. É fazer aquele barulho medonho, encaixar aquela posição patetíssima, dar aquela mordida sem vergonha, apertar aquilo ali, lamber aquilo lá, falar a coisa mais idiota, acender a luz e apagar a luz, botar a música ou parar a música…
O negócio é estar ali. Cada noite é uma história. E que a história comece no primeiro beijo e morra no último “aaaah”.
Não há fórmula a não ser esta fórmula: não há fórmula.
Quando o namorado te pede pra melhorar, ele não vê que também pede a ele mesmo.
No sexo, às vezes dois não batem. Acontece.
No sexo, às vezes dois batem muito. Acontece também e é um paraíso quando acontece.
No sexo, no fim, o importante é estar lá, sem pensar muito, sem querer melhorar ou piorar.
Meninas, eu penso no sexo e penso em, sei lá, ketchup.
Se eu penso muito na palavra ketchup, eu penso na palavra bocó. Penso na falta de sentido. Penso na galhofa da nossa pronúncia brasileiríssima, esse molho de tomate em forma de pedido sensual. Qué ti chupe?
Ah, que tosco é pensar demais naquilo que não deve ser pensado.
Agora, vejam. Se eu NÃO penso na palavra ketchup, eu penso em pão e salsicha. Penso em gostosura e batata palha.
O sexo, meninas, de longe é tão ridículo quanto um 7 a 1.
Mas calma, antes de julgar meu namorado, deixa eu explicar melhor: ele não falou isso de um modo bruto. Ele foi sutil. Foi quase doce. Quase envergonhado. Mas, em resumo, foi o que ele disse e o que eu entendi. Ele quer que eu me solte mais. Ele se incomoda, por exemplo, que eu goze pouco com penetração. Sim, contei a ele que eu raramente gozo assim. Acontece, João, que eu tenho essa dificuldade desde sempre. Com alguns caras, é um pouco mais fácil. Com ele tá na média. Mas a média e o fato são que dificilmente eu gozo por meio da penetração. E vou te falar: não é um desastre como parece. Eu curto muito o que sinto quando transo mesmo sem gozar. Talvez ele não entenda, mas aposta que no seu blog muitas vão entender: a gente sente coisas que não são bem uma gozada, mas rola um prazer sim.
Um segundo ponto nessa questão é que eu imagino o sexo como uma conquista de intimidade. Me assustei com a pressa dele em querer um sexo totalmente solto. Eu acho que as coisas vão melhorando com o tempo. Vamos aprendendo do que gostamos, do que ele gosta, o que funciona entre os dois. Por exemplo: já tive namorado que chupava meus seios de forma deliciosa. Outros deixavam meu peito dolorido. Uns são mais brutos. Outros, muito delicados. De modo que com cada um eu acabo sendo um pouco aquilo que cada um me faz ser. E acho que com eles também. Penso no sexo como uma soma. Os dois vão se aproximando, vão chegando num denominador comum. Às vezes, isso é rápido. Em outras vezes, isso demora mais.
Faço aqui um mea culpa: assumo que tenho algumas travas no começo da vida de casal ou mesmo na primeira transa com um casinho. Não me sinto bem em permitir tudo de vez, sabe?
Posso ser mais detalhista?
Por exemplo: no sexo oral, não gosto de engolir. Tenho um pouquinho de vergonha de transar com a luz acesa. Não sou das que geme mais alto. Não curto o meia nove. Mas acho que, de resto, topo tudo.
Enfim, o ponto aqui é que meu namorado não está satisfeito. Acho natural a conversa, já que existe aí um esforço para que a gente melhore. E eu estou satisfeita com ele. Acho. Na verdade, não diria nem satisfeita. Diria que estou segura de que o sexo vai melhorando com o tempo. E estamos melhorando, me parece. Ou não?
O que quero te perguntar é: como melhorar no sexo? Aliás, está certo ele me pedir pra melhorar? O que eu deveria ter respondido?”
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O QUE RESTA DIZER?
Meninas, 7 a 1.
A cartinha acima é um 7 a 1 coberto por um lençol de intimidade.
Milhões de coisas por baixo desse lençol.
O que dizer? Dizer, em primeiro lugar, que depende. Acho natural um casal conversar. Acho ainda mais natural um casal conversar sobre tudo aquilo que pode melhorar. Mas acho mais natural ainda ter sempre um tom a mais de delicadeza na vida. E o namorado da nossa amiga aí de cima parece ter gastado todo o estoque. Porque ao falar ele esquece que a grande conversa na cama é a conversa que se dá sem palavras, no gemido, no gesto, na vontade.
Mas estou adiantando.
Vou ao começo.
O SEXO REVISTO
O sexo, meninas, visto de cima, de lado, de longe, é mesmo um troço meio ridículo. Dia desses, falando com um amigo, o amigo disse:
- João, sabe de uma coisa engraçada?
Eu disse que não sabia.
Ele disse:
- Você já se viu transando?
Eu pedi que ele desenvolvesse. Ele desenvolveu:
- Então, eu gosto de filmar quando eu trepo. Mas acho que gosto por saber que filmei e que a coisa é meio proibida e… sei lá. Eu percebi que eu nunca assistia. Daí, fui ver um dia. E, Deus do céu: é ridículo. Absolutamente ridículo. Sério. Aguentei tipo uns três minutos. Daí desliguei e fui refletir sobre a vida…
A verdade, meninas, é que o sexo não resiste à menor análise. E por isso mesmo, menos análise.
Por isso mesmo, o namorado da leitora lá do topo faz tudo errado. Ao falar, ele desembesta uma torrente de culpa quando não há culpa.
Por isso mesmo, o sexo é uma história que evolui, em que os dois vão aprendendo, em que os dois chegam a um ápice, em que há dias melhores e dias piores.
Por isso mesmo, o sexo é uma história sem história. Cada vez uma coisa. Cada casal, um jeito.
Por isso mesmo, melhorar no sexo é piorar no sexo.
Por isso mesmo, pensar demais é fazer de menos.
E por isso mesmo, sou a favor das conversas francas… Repito que sou. Sou mesmo. Acho que tudo deve ser falado. Mas o falar exige um cuidado. E o cuidado é não desovar no outro aquilo que é a dois.
Meninas, quero me golear com germânicas verdades: sou a favor de falar, sou a favor das conversas, sou a favor da franqueza. Mas mais ainda a favor das conversas francas silenciosas.
A dois, muito menos do que exigir do outro, a grande beleza é acertar a dois, errar a dois, gozar a dois, gozar um primeiro e o outro depois, não gozar, rir e inventar e repetir.
O que quero dizer?
Quero dizer que estranho um pouco tudo isso que a leitora relata. Digo mais: digo que estranho esse namorado que em dois meses levanta um exame sobre a vida sexual do casal. Estranho essa namorado que faz da cama um divã.
Mas perdoai, ele não sabe o que faz.
PENSAR EM NÃO PENSAR
O que eu diria, a leitora me pergunta? Eu diria que há algo errado em falar aquilo que se pode resolver sem falar. E que jogar em um dos lados o peso e a meta de melhorar é um princípio de fim.
Abro o parêntese: sou a favor das conversas em voz alta quando as conversas em voz alta não são cobranças, quando as conversas faladas são abertas e doces e curiosas. Quando elas permitem aos dois dizer aquilo que querem e não querem sem o tom triste da cobrança por algo melhor vindo do outro. Fecho o parêntese.
…
Se há alguma coisa a ser dita pra que o sexo seja melhor é dizer que nada pode ser dito pra que o sexo seja melhor. Porque, como disse, de longe, visto de cima, de lado, o sexo é um troço ridículo. Ele só sobrevive naquele momento, naquela cama.
O bom sexo é o sexo mais ridículo. É aquele em que a gente não pensa. É fazer aquele barulho medonho, encaixar aquela posição patetíssima, dar aquela mordida sem vergonha, apertar aquilo ali, lamber aquilo lá, falar a coisa mais idiota, acender a luz e apagar a luz, botar a música ou parar a música…
O negócio é estar ali. Cada noite é uma história. E que a história comece no primeiro beijo e morra no último “aaaah”.
Não há fórmula a não ser esta fórmula: não há fórmula.
Quando o namorado te pede pra melhorar, ele não vê que também pede a ele mesmo.
No sexo, às vezes dois não batem. Acontece.
No sexo, às vezes dois batem muito. Acontece também e é um paraíso quando acontece.
No sexo, no fim, o importante é estar lá, sem pensar muito, sem querer melhorar ou piorar.
Meninas, eu penso no sexo e penso em, sei lá, ketchup.
Se eu penso muito na palavra ketchup, eu penso na palavra bocó. Penso na falta de sentido. Penso na galhofa da nossa pronúncia brasileiríssima, esse molho de tomate em forma de pedido sensual. Qué ti chupe?
Ah, que tosco é pensar demais naquilo que não deve ser pensado.
Agora, vejam. Se eu NÃO penso na palavra ketchup, eu penso em pão e salsicha. Penso em gostosura e batata palha.
O sexo, meninas, de longe é tão ridículo quanto um 7 a 1.
Ana- Bom inicio PaDawn
- Mensagens : 512
Data de inscrição : 09/07/2014
Localização : Porto Alegre - RS
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
eventualmente eu leio a coluna do João... e desta vez fiquei a refletir:
existe tempo de relacionamento para ajustar a relação sexual?
aliás deve-se pedir que o outro se comporte mais ao nosso gosto?
se o sexo não está muito satisfatório adiantaria esperar um ano para trocar umas ideias? 3 meses eu já acho suficiente... eu tenho cá que se não estiver legal para ambos o insatisfeito (a) cairá fora... antes disto acontecer não vale uma conversinha ao pé do ouvido?
porém... ahhh o porém.... até onde podemos criar expectativas que o outros irá nos satisfazer tão plenamente? não tive tantos parceiros sexuais assim, mas sempre teve uma coisa ou outra que podia melhor ou pelo menos ser diferente.... desejar que o outro pratique sexo da mesma forma seria como estarmos frente a um espelho?
hummm reflexões
existe tempo de relacionamento para ajustar a relação sexual?
aliás deve-se pedir que o outro se comporte mais ao nosso gosto?
se o sexo não está muito satisfatório adiantaria esperar um ano para trocar umas ideias? 3 meses eu já acho suficiente... eu tenho cá que se não estiver legal para ambos o insatisfeito (a) cairá fora... antes disto acontecer não vale uma conversinha ao pé do ouvido?
porém... ahhh o porém.... até onde podemos criar expectativas que o outros irá nos satisfazer tão plenamente? não tive tantos parceiros sexuais assim, mas sempre teve uma coisa ou outra que podia melhor ou pelo menos ser diferente.... desejar que o outro pratique sexo da mesma forma seria como estarmos frente a um espelho?
hummm reflexões
Ana- Bom inicio PaDawn
- Mensagens : 512
Data de inscrição : 09/07/2014
Localização : Porto Alegre - RS
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Penso que sim, existe tempo para ajustar a relação sexual, a prova disso é que há casais que não se ajustam nunca.
Acho que não há nada demais pedir que o parceiro nos agrade... não concordo que o sexo seja uma coisa para não ser conversada, pensada, experimentada. Sou a favor da busca, dos cursos se houver, técnicas novas... deixar um "mecanicismo" no sexo, muitas vezes é assassinar o relacionamento. Isso não tira a espontaneidade, ao contrário, para mim fortalece a confiança no parceiro para que as trocas sejam mais realistas, e as fantasias (se houver, ou o modus operandi propriamente dito) realmente expressem o desejo de ambos.
Não criar expectativas de que o outro nos dê satisfação plena; pra mim isso não existe. Mas se houver um pedido que não vá diretamente contra os seus princípios e nem faça com que voce se sinta agredida moralmente, por que não?
Novamente cito o Eduardo Nunes: "se esse homem te julga, provavelmente voce escolheu o homem errado."
Acho que não há nada demais pedir que o parceiro nos agrade... não concordo que o sexo seja uma coisa para não ser conversada, pensada, experimentada. Sou a favor da busca, dos cursos se houver, técnicas novas... deixar um "mecanicismo" no sexo, muitas vezes é assassinar o relacionamento. Isso não tira a espontaneidade, ao contrário, para mim fortalece a confiança no parceiro para que as trocas sejam mais realistas, e as fantasias (se houver, ou o modus operandi propriamente dito) realmente expressem o desejo de ambos.
Não criar expectativas de que o outro nos dê satisfação plena; pra mim isso não existe. Mas se houver um pedido que não vá diretamente contra os seus princípios e nem faça com que voce se sinta agredida moralmente, por que não?
Novamente cito o Eduardo Nunes: "se esse homem te julga, provavelmente voce escolheu o homem errado."
Alice Moura- Mensagens : 341
Data de inscrição : 15/07/2014
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Gosto do diálogo.
Em tudo, sem exceção.
Em tudo, sem exceção.
Tupiniquim- Mensagens : 41
Data de inscrição : 31/07/2014
Localização : Salvador
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Mas se ele estiver enchendo muito o saco, parte pra um fio terra!
Se ele reclamar, diga que ele é muito travado...
Se ele reclamar, diga que ele é muito travado...
Tupiniquim- Mensagens : 41
Data de inscrição : 31/07/2014
Localização : Salvador
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
que é antiquado...
Ana- Bom inicio PaDawn
- Mensagens : 512
Data de inscrição : 09/07/2014
Localização : Porto Alegre - RS
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Tupiniquim escreveu:Mas se ele estiver enchendo muito o saco, parte pra um fio terra!
Se ele reclamar, diga que ele é muito travado...
Aline Floripa- Mensagens : 247
Data de inscrição : 12/07/2014
Localização : Florianópolis
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Tupiniquim escreveu:Gosto do diálogo.
Em tudo, sem exceção.
Pois é, tem que ser assim!
Diálogo em um relacionamento tem que ser sinônimo de liberdade.
Aline Floripa- Mensagens : 247
Data de inscrição : 12/07/2014
Localização : Florianópolis
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
O problema é que as críticas (construtivas incluídas) sempre serão interpretadas da pior forma possível. Se pediu mais é porque era pouco, se pediu menos é porque tá exagerando, se pediu pra gemer é porque é muda, se pediu pra gritar é porque geme baixo, se pediu pra se soltar é porque é travada, se pediu pra se controlar é porque é ninfomaníaca...
NÃO! Definitivamente. Se pediu pra mudar é porque é tão bom que deseja que seja melhor.
Sempre lembro de uma frase que li numa Playboy nos meus tempos de adolescente: "Sexo é um negócio tão bom, mas tão bom que quando é ruim é bom e quando é bom é ótimo!"
O problema não são as palavras. São os ouvidos.
NÃO! Definitivamente. Se pediu pra mudar é porque é tão bom que deseja que seja melhor.
Sempre lembro de uma frase que li numa Playboy nos meus tempos de adolescente: "Sexo é um negócio tão bom, mas tão bom que quando é ruim é bom e quando é bom é ótimo!"
O problema não são as palavras. São os ouvidos.
Nando- Mensagens : 36
Data de inscrição : 12/09/2014
Re: Tempo de reclamar? "Ele me pediu para me soltar mais no sexo. Devo me ofender? O que fazer?"
Um ano é um tempo razoável para se ajustar tudo sobre o sexo do casal.
Eliete Batista- Mensagens : 2
Data de inscrição : 26/09/2014
Localização : ACRE
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